Sentado na arquibancada de tábua, sonhava mais do que nunca. O mundo se desdobrava em mágica entre os vôos e saltos mortais dos artistas, e os pinos do malabarista ditavam a direção dos olhares. Bailarinas desciam do topo da alta lona seguras por compridos lenços coloridos, e rodavam no ar, para atingirem o chão já dançando ao som de uma animada canção. Era outro mundo.
Achava tudo maravilhoso, do mágico ao palhaço - na verdade mesmo, dos palhaços tinha medo, mas o tio explicou que não tinha o que temer -, e adimirava principalmente o mágico, que facilmente fazia levitar a bela assistente, e passava o bambolê, pra que não restassem dúvidas.
Viu também animais, riu bastante quando o jacaré fugiu sem ser visto, e foi pra casa feliz, já depois da hora de dormir.
No dia seguinte - como não poderia deixar de ser - contaria tudo na escola.
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3 comentários:
Existe um palhaço por aí, não?
Eu confesso que não curto muito circo. Prefiro quando todo esse encanto que você descreveu tão bem acontece fora dos picadeiros: bailarinas, mágicos e palhaços da vida real.
Eu sempre quis ir no circo
*.*
Nunca fui =/
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